https://ovilaverdense.pt/uminho-demostra-que-olhos-revelam-alteracoes-cognitivas-nos-doentes-de-esclerose-multipla/
Citando:
'Na prática, – acrescenta a Universidade – “as pessoas diagnosticadas com aquela doença levaram mais tempo a iniciar o movimento ocular e, depois, a fixar com precisão o alvo visual. Por outro lado, ao olharem voluntariamente para outra direção, por exemplo, para o lado esquerdo quando uma luz piscava no lado direito, mostraram mais dificuldades a fazê-lo face a pessoas sem aquela doença”.
A pesquisa mostrou assim que aqueles movimentos oculares são um marcador quantitativo de danos neurais, ao comprometer a capacidade de inibir ou controlar as respostas impulsivas (ou automáticas) da pessoa com esclerose múltipla."
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"esperança de vida é de menos cinco a dez anos face à média nacional. A patologia ainda sem cura deve-se à combinação de fatores ambientais, genéticos e infeciosos, como faltar vitamina D, contrair o vírus Epstein Barr e ter alguns genes sinalizados. O tratamento é multidisciplinar, envolvendo às vezes fármacos (para prevenir surtos, proteger o cérebro e a progressão da incapacidade) e, quase sempre, reabilitação (fisioterapia, ginástica, natação, treino cognitivo, atividades sociais, banhos de sol), que pode melhorar significativamente a qualidade de vida do doente"